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Palácios e Jardins

Encantados de Portugal

Sintra - Regaleira - Mafra

 

 

Portugal, um Jardim Encantado à beira-mar plantado, oferece-nos os mais belos lugares de memórias. Sintra, com a sua serra da lua parece um sonho onde o imaginário e a história se perdem nas brumas de uma Avalon Lusitana. Quantos mitos e façanhas se ocultam nas suas mansões e palácios escondidos entre musgos e pedras gigantescas?

Nesta viagem onírica enfeitiçada pelas mouras encantadas só acordaremos ao erguer-se a luz do majestoso Palácio de Mafra com os seus 98 sinos que anunciam ao longe a alvorada de um novo dia.

Programa
 

1º Dia - 2 de Junho:

- Saída de Coimbra em direcção a Sintra

- Visita ao Palácio da Pena e jardins

O Parque e o Palácio da Pena, implantados na serra de Sintra e fruto do génio criativo de D. Fernando II. Ao transformar um antigo mosteiro aí existente numa residência acastelada, D. Fernando revelou ter uma forte influência do romantismo alemão, tendo-se provavelmente inspirado nos castelos à beira do Reno de Stolzenfels e Rheinstein, assim como na residência de Babelsberg em Potsdam.

D. Fernando mandou igualmente plantar o Parque da Pena nas áreas envolventes do Palácio à maneira dos jardins românticos, com caminhos serpenteantes, pavilhões e bancos de pedra a pontuar os percursos, bem como árvores e outras plantas provenientes dos quatro cantos do mundo, tirando partido do clima húmido da serra de Sintra e criando de raiz um parque exótico com mais de quinhentas espécies arbóreas.

Este conjunto constitui o expoente máximo do Romantismo do século XIX em Portugal, com referências arquitetónicas de influência manuelina e mourisca.

 

- Almoço

- Visita ao Convento dos Capuchos

Convento franciscano construído em contacto direto com a natureza e de acordo com uma filosofia de extremo despojamento arquitetónico e decorativo. O Convento dos Capuchos, de dimensões reduzidas e notável pela extrema pobreza da sua construção, é também conhecido como “Convento da cortiça”, dado o uso extensivo da cortiça na proteção e decoração dos seus pequenos espaços. A sua rusticidade e austeridade são indissociáveis da vegetação envolvente, numa integração total com a natureza, até ao ponto de incorporar na construção enormes fragas de granito.

 

- Visita ao Palácio de Sintra

A história milenar do Paço da Vila de Sintra começa durante o domínio muçulmano na Península Ibérica. Já referido no século XI, o primitivo palácio mouro - propriedade da Coroa portuguesa a partir da conquista de Lisboa por D. Afonso Henriques (1147), 1º Rei de Portugal - é intervencionado pela primeira vez em 1281, no reinado de D. Dinis. Novos corpos construtivos são acrescentados ao longo do tempo, sob os reinados de D. Dinis, D. João I e D. Manuel I, mantendo a sua silhueta desde meados do século XVI.

A disposição dos espaços em altura, adaptando-se ao terreno; a organização intimista dos pátios interiores a céu aberto, onde se ouve a água a correr; as suas janelas com arcos ultrapassados; e os revestimentos azulejares de ricos padrões geométricos, evidenciam a ligação mourisca dos artífices que edificaram e embelezaram o Palácio.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

- Alojamento e jantar

2º Dia - 3 de Junho:

- Visita à Quinta da Regaleira

O Palácio da Regaleira é o edifício principal e o nome mais comum da Quinta da Regaleira.

Carvalho Monteiro, pelo traço do arquitecto italiano Luigi Manini, transforma a quinta de 4 hectares num palácio rodeado de luxuriantes jardins, lagos, grutas e construções enigmáticas, lugares estes que ocultam significados alquímicos. Modela o espaço em traçados mistos, que evocam a arquitectura românica, gótica, renascentista e manuelina. A Quinta da Regaleira é um lugar para se sentir. Não basta contar-lhe a memória, a paisagem, os mistérios. Torna-se necessário conhecê-la, contemplar a cenografia dos jardins e das edificações, admirar o Palácio, verdadeira mansão filosofal de inspiração alquímica, percorrer o parque exótico, sentir a sua espiritualidade.

 

- Almoço e viagem em direcção a Mafra

- Visita ao Palácio de Mafra

Este palácio e convento barroco domina a vila de Mafra. Possui uma das mais belas bibliotecas da Europa, decorada com mármores preciosos, madeiras exóticas e incontáveis obras de arte.

As ideias patentes neste Convento foram inspirado nos grandes palacetes urbanos do Barroco internacional, tendo como referência São Pedro de Roma. Em suma, Mafra é um bom exemplo de erudição, de boa arquitectura, de boa construção em termos de pura engenharia, conjugando a citação clássica com a necessidade de a apresentar enquanto espectáculo.

No palácio, pode-se visitar a farmácia, com belos potes para medicamentos e alguns instrumentos cirúrgicos, o hospital. No andar de cima, as sumptuosas salas do palácio estendem-se a todo o comprimento da fachada ocidental. Ao centro, a imponente fachada é valorizada pelas torres da Basílica coberta com uma cúpula. O interior da Basílica é forrado a mármore e equipado com seis órgãos do princípio do século XIX, com um repertório exclusivo que não pode ser tocado em mais nenhum local do mundo.

O Palácio possui ainda dois carrilhões, mandados fabricar em Antuérpia e em Liège por dom João V, com um total de 98 sinos. São os maiores carrilhões do século XVIII existentes no mundo.

Inclui também o maior conjunto conhecido de sistemas de relógios e de cilindros de melodia automática. Este é um marco mundial para o estudo, quer da música automática quer da relojoaria.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

- Saída em direcção a Coimbra

 

Programa:

(2 dias / 1 noite)

Inclui:

- Alojamento em regime APA no hotel Tivoli Sintra 4*

- Transporte em autocarro para toda a visita

- Almoço e jantar no dia 2 de Junho em Sintra e almoço no dia 3 de Junho em Mafra

- Entradas e visitas guiadas ao Palácio da Pena, Palácio de Sintra e Palácio de Mafra

- Entradas no Convento dos Capuchos e na Quinta da Regaleira

- Seguro de viagem

 

 

Não inclui:

- Extras de carácter pessoal

- Tudo o que não se encontra identificado como incluído.

Orientadores da viagem:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

José Ramos

Director da Nova Acrópole em Coimbra e formador em áreas como Filosofia, História das Religiões, Simbologia, entre outras. Autor de trabalhos na área da filosofia, história, simbologia e história das antigas civilizações.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Françoise Terseur

Fundadora da Nova Acrópole em Portugal e formadora nas áreas da Filosofia, História da Arte, Psicologia aplicada das antigas civilizações, entre outras. É autora de inúmeros trabalhos sobre história da arte, filosofia, educação, etc.

 

Ambos foram orientadores de viagens culturais tais como ao País Cáraro (França), Bretanha megalítica e simbolismo das catedrais (França), Mundo árabe da Andaluzia, Egipto, Civilização romana (Itália), Rota Templária (Portugal), Caminho de Santiago (Espanha), viagem ao coração da Índia, viagem aos lugares Míticos e lendários da Grécia, etc.

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