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Rota Megalítica no Alentejo  

Um outro olhar sobre as planícies alentejanas

 

Programa:

 

(2 dias/1 noite)

 

Inclui:

 

- Autocarro para a totalidade do percurso

- Estadia de 1 noite no Hotel Horta da Moura 4*, regime de alojamento e pequeno-almoço

- Almoço do 1º e 2º dia e Jantar do 1º dia

- Todas as visitas presentes no itinerário

- Passeio de barco

- Seguro de viagem

 

Não inclui:

Suplementos, opcionais e extras de carácter pessoal

Tudo o que não se encontrar identificado como incluído

 

 

Guias:

 

José Ramos e Françoise Terseur (Nova Acrópole)

Percorrer o Alentejo na Primavera é mergulhar na exuberância de cores e perfumes indescritíveis, mas o Alentejo é também uma arca de memória histórica que nos faz remontar à época megalítica e aos mistérios que encerram as suas construções, os conhecimentos astronómicos e as energias telúricas da terra, erguendo pedras cheias de sentido que permitiram ao homem unir-se a estas duas dimensões, espelhando-se nelas uma dimensão de transcendência que ainda hoje é uma mensagem bem viva e sábia para a era moderna.

 

 
Programa
 

 

1º Dia – Sábado

- 7H - Saída de autocarro de Coimbra em direcção a Évora

 

- Visita ao cromeleque dos Almendres

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Constituido por um círculo de pedras com 95 monólitos de pedra. É o monumento megalítico do seu tipo mais importante da península Ibérica, e um dos mais importantes da Europa, não apenas pelas suas dimensões, como também pelo seu estado de conservação. Vários dos menires que o constituem possuem gravuras desde figuras antropomórficas, báculos, circulos solares, etc. 

- Visita Anta Grande do Zambujeiro

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Trata-se de um monumento megalítico de tipo dolmen e que é um dos maiores que existem na Península Ibérica.

Consiste numa única câmara utilizada para cultos iniciáticos. A camara em forma poligonal é feita de sete enormes pedras de 8 metros de altura. Originalmente eram cobertas por uma pedra com 7 metros de largura. Um corredor com 12 metros de comprimento conduz até a camara. A entrada estava assinalada por um enorme menir decorado, actualmente tombado.

Este monumento ilustra a capacidade técnica e a complexidade da organização social das populações neolíticas que o construíram.

.- Visita à Anta-capela de S. Brissos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Esta anta foi convertida em capela no século XVII, num testemunho claro de reutilização de um mesmo espaço sagrado por diferentes crenças. 
Originalmente formado por esteios graníticos, o espaço da câmara corresponde ao actual átrio da ermida. 
É, no entanto, no interior do monumento que se revela o processo de cristianização em toda a sua plenitude, logo à partida através da presença da imagem de N. Sra. do Livramento, local de romaria, por excelência, especialmente durante o período pascal, embora se mantenham algumas práticas populares de cariz indubitavelmente rural, que se perdem na memória dos tempos, e que testemunham, no fundo, a forma como o Cristianismo foi assimilando vários costumes ancestrais.

- Almoço pela zona de Évora (Restaurante O Guião)

 

- Saída para Monsaraz com pequena paragem para visita à Rocha dos Namorados

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Trata-se de um menir constituído por um bloco de granito natural, com cerca de mais de dois metros de altura, que apresenta uma forma semelhante à de um cogumelo ou de um útero.

Esta rocha está associado um secular rito pagão de fertilidade, que consiste em: as raparigas em idade de contrair matrimónio, vão consultar a rocha (como se de um oráculo se tratasse), para saberem quanto tempo ainda falta para se efectivar o casamento. Para esse efeito atiram para cima do menir, uma pedra. Se essa pedra não ficar em cima da rocha e cair ao solo, representa que têm de esperar mais um ano para o casamento. Esta consulta à rocha dos namorados, era feita geralmente na Segunda Feira de Páscoa.

- Chegada a Monsaraz e check-in no Hotel Horta da Moura

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

- Jantar (Restaurante Adega do Cachete)

2º Dia - Domingo

 

- Visita ao Menir da Bulhoa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Este menir tem cerca de 4 m de altura e 1 de diâmetro, encontrando-se profusamente decorado com gravuras, representando motivos solares, um báculo, além de linhas quebradas, onduladas, serpenteadas e ziguezagueantes. Estas gravuras o tornam num extraordinário exemplar da funcionalidade religiosa destes monumentos.

- Visita ao Cromeleque do Xerez

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Trata-se de um cromeleque muito singular pelo seu formato quadrangular desenvolve-se em torno de um menir central de cerca de 4m de altura, que apresenta numa das suas faces diversas “covinhas”, em toda a sua verticalidade e é constituído na sua totalidade por 50 menires de granito. 

Peculiar na sua forma, torna-se um exemplar riquissimo no estudo da funcionalidade religiosa e astronómica destas construções.

Este cromeleque foi o único monumento da região a ser transferido em 2004 devido à construção da barragem de Alqueva, para junto do Convento da Orada (Telheiro).

- Passeio de barco no Alqueva

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

- Visita à Vila muralhada e Castelo de Monsaraz

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(a ordem depende dos horários e duração do barco no Alqueva)

 

- Almoço a meio das visitas (Restaurante Adega do Cachete)

 

- Viagem de Regresso a Coimbra

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